Quelimane – O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) veio a público esta segunda-feira repudiar veementemente a tentativa de assassinato de Joel Amaral, conhecido no meio artístico como MC Trufafá, figura pública com ligações à política, à cultura urbana e à sociedade civil da Zambézia.
Amaral foi baleado na tarde de domingo, 13 de abril, em plena Cidade de Quelimane, num acto que o partido liderado por Lutero Simango classifica como “brutal” e “intolerável”, atribuindo o atentado aos alegados esquadrões da morte que, segundo acusa, têm vindo a operar impunemente com o objectivo de silenciar vozes críticas e a oposição política no país.
Para o MDM, o ataque a Joel Amaral não é um caso isolado, mas antes o reflexo de uma escalada de violência política que ameaça os pilares de um Estado de Direito Democrático. “Este acto representa uma flagrante demonstração de intolerância política que atinge de forma grave as liberdades de expressão, manifestação, pensamento e participação política”, refere o partido em comunicado enviado à nossa redacção.
A agremiação política questiona a legitimidade de recentes gestos oficiais de apelo ao diálogo inclusivo e reconciliação nacional, considerando-os incompatíveis com a realidade de perseguições e atentados contra cidadãos que exercem o direito ao dissenso. “Como aceitar que há abertura para o diálogo, quando continuam os ataques contra cidadãos nacionais por expressarem pensamento diferente ao do regime?”, interroga o documento.
O MDM exige uma investigação “séria, célere e imparcial” por parte das autoridades competentes, que leve à responsabilização dos autores materiais e morais do atentado. Apela ainda à comunidade nacional e internacional para não ignorar os sinais de repressão e declínio democrático que se fazem sentir, sobretudo após a contestada proclamação dos resultados eleitorais.
“Não podemos pactuar serenamente com estes actos bárbaros que visam silenciar a verdadeira oposição neste país”, denuncia o partido, ao mesmo tempo que reafirma o seu compromisso com o diálogo político genuíno, a justiça social, a paz e o combate à pobreza.
http://dlvr.it/TK98Xh
Amaral foi baleado na tarde de domingo, 13 de abril, em plena Cidade de Quelimane, num acto que o partido liderado por Lutero Simango classifica como “brutal” e “intolerável”, atribuindo o atentado aos alegados esquadrões da morte que, segundo acusa, têm vindo a operar impunemente com o objectivo de silenciar vozes críticas e a oposição política no país.
Para o MDM, o ataque a Joel Amaral não é um caso isolado, mas antes o reflexo de uma escalada de violência política que ameaça os pilares de um Estado de Direito Democrático. “Este acto representa uma flagrante demonstração de intolerância política que atinge de forma grave as liberdades de expressão, manifestação, pensamento e participação política”, refere o partido em comunicado enviado à nossa redacção.
A agremiação política questiona a legitimidade de recentes gestos oficiais de apelo ao diálogo inclusivo e reconciliação nacional, considerando-os incompatíveis com a realidade de perseguições e atentados contra cidadãos que exercem o direito ao dissenso. “Como aceitar que há abertura para o diálogo, quando continuam os ataques contra cidadãos nacionais por expressarem pensamento diferente ao do regime?”, interroga o documento.
O MDM exige uma investigação “séria, célere e imparcial” por parte das autoridades competentes, que leve à responsabilização dos autores materiais e morais do atentado. Apela ainda à comunidade nacional e internacional para não ignorar os sinais de repressão e declínio democrático que se fazem sentir, sobretudo após a contestada proclamação dos resultados eleitorais.
“Não podemos pactuar serenamente com estes actos bárbaros que visam silenciar a verdadeira oposição neste país”, denuncia o partido, ao mesmo tempo que reafirma o seu compromisso com o diálogo político genuíno, a justiça social, a paz e o combate à pobreza.
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