O mau estado das vias de acesso na vila municipal de Homoíne, na província de Inhambane, continua a comprometer a circulação de pessoas e bens, ao mesmo tempo que afasta potenciais investidores.
Um dos casos mais críticos é a estrada que liga o edifício do governo distrital à empresa Handling, com pouco mais de um quilómetro, cujas obras de pavimentação estão paralisadas há mais de cinco meses.
Segundo reportagem de Anastácio Chirrute, publicada no portal Dossiers & Factos, a cerimónia de lançamento das obras ocorreu a 21 de Outubro de 2024, gerando grande expectativa entre os munícipes.
No entanto, após o início simbólico e a mobilização inicial de máquinas, o empreiteiro abandonou o projecto sem apresentar justificações, deixando a via inacabada e com uma única faixa transitável.
Moradores como António Matsinhe, do bairro 18 de Julho, criticam a morosidade da administração municipal:
"Não faz sentido que, após um ano de governação, só tenham mobilizado seis milhões de meticais para pavimentar um quilómetro de estrada. Estas obras deviam ter sido prioritárias nos primeiros cem dias."
Além dos transtornos para os condutores, que enfrentam riscos diários devido à falta de sinalização e à proliferação de buracos, a situação também afecta negativamente o setor económico.
"Há covas que podem ser fatais. Esta vila tem potencial, mas falta vontade política." Gildo Nhamussue
Outras vias estratégicas, como as que ligam o hospital ao bairro Bojuene e o Conselho Municipal à estrada para Maxixe, também necessitam de reabilitação urgente.
A falta de investimento em infraestruturas básicas tem afugentado investidores nacionais e estrangeiros, encarecendo os custos logísticos e dificultando o crescimento da economia local.
O projeto, financiado pelo Conselho Municipal de Homoíne e orçado em 6.613.362,22 meticais, previa uma duração de um ano, mas a interrupção das obras mantém a população num cenário de incerteza e estagnação. "CLIQUE AQUI" para ver mais artigos na integra.
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📌 Fonte: Dossiers & Factos
