Moçambique assiste estarrecido a um novo capítulo de tensão e escândalo envolvendo Agostinho Vuma, atual presidente cessante da CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique).
Conhecido pelo seu histórico de arrogância e envolvimento em processos judiciais, Vuma protagonizou recentemente declarações polêmicas que desafiam a autoridade dos tribunais, da justiça e do próprio Estado.
Segundo Albino Manguene, Vuma enfrenta aproximadamente 17 processos judiciais, incluindo tentativas de manipulação eleitoral e envolvimento em atos ilícitos. Mais grave ainda, Vuma é acusado de considerar a CTA acima dos tribunais, uma afronta direta à Constituição e às instituições democráticas do país.
As declarações de Vuma geraram indignação nacional e foram interpretadas como abuso de poder e de cargo, crimes que pedem resposta imediata do sistema judicial. Assista o Video abaixo 👇
Em meio à turbulência, surgem denúncias de corrupção nas eleições internas da CTA. A exclusão de Álvaro Machinga da corrida eleitoral levanta suspeitas de manipulação, interesses econômicos e regionais, e perpetuação do poder nas mãos de um grupo elitista ligado a Salimo Abdula.
A alegada tentativa de garantir a continuidade do controlo da CTA através da esposa de Abdula agudiza a crise, revelando um jogo sujo de bastidores.
A situação é crítica: o actual conselho diretivo da CTA opera fora do mandato legal, criando um vácuo de legitimidade e um grave precedente para a [democracia econômica no país] veja mais aqui.