Daniel Chapo apela à reconciliação e amor como pilares do desenvolvimento nacional

Daniel Chapo apela à reconciliação e amor como pilares do desenvolvimento nacional

O Presidente da República, Daniel Chapo, apelou neste domingo à promoção do amor, reconciliação e comunhão entre os moçambicanos como fundamentos essenciais para o desenvolvimento do país.

A mensagem foi transmitida durante a missa de Páscoa celebrada na Paróquia Santa Ana, no distrito do Dondo, província de Sofala, onde o estadista participou ao lado da esposa, a Primeira-Dama Gueta Chapo. 

Num ambiente de grande emoção, o Chefe de Estado retornou à igreja onde foi baptizado e crismado, destacando o momento como um reencontro com a sua “família em Cristo”.

“O ódio não desenvolve a ninguém”, afirmou Chapo, reiterando que a paz deve ser o alicerce das relações sociais, políticas e económicas em Moçambique. 

O Presidente aproveitou o momento para agradecer a Deus pela oportunidade de voltar à paróquia da sua infância e destacou a importância da fé cristã na sua formação pessoal e política.

Chapo justificou a ausência de visitas anteriores devido ao intenso período pós-eleitoral e à necessidade de priorizar a estabilidade nacional. 

“As atenções tinham que estar viradas para trazer a paz e estabilidade para o povo moçambicano”, explicou, condenando a violência e a intolerância política.

Citou as Escrituras para reforçar que o seu governo está baseado nos valores do amor e da paz: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz, amai-vos uns aos outros”. 

Segundo o Presidente, este princípio tem guiado os encontros com partidos e candidatos das últimas eleições, com o intuito de promover a reconciliação e a estabilidade.

“Cristo é a paz. Cristo é amor. Cristo é perdão. Cristo é irmandade”, declarou, apelando aos moçambicanos de todas as regiões a resolverem os seus conflitos através do diálogo. 

“A violência gera violência. O ódio gera ódio. Por isso, é importante que cultivemos o amor”, reforçou.

Ao encerrar a celebração, Daniel Chapo felicitou os cristãos pela Páscoa e agradeceu aos moçambicanos, “do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico, incluindo a diáspora”, pelo esforço colectivo em prol da unidade nacional. 

Sublinhou que “o que desenvolve é a paz, é a segurança, é a harmonia, é a reconciliação, é a comunhão entre irmãos, é a fraternidade”.

A cerimónia pascal em Dondo tornou-se assim num símbolo de esperança e reafirmação do compromisso do Presidente da República com os valores cristãos e humanistas, em prol de um Moçambique mais estável, unido e próspero.

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