Arquivado Caso Contra Albino Forquilha: PODEMOS Acusa Nuvunga de Atentado à Reputação

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) arquivou o processo que visava Albino Forquilha, presidente do Partido Optimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), por considerar que não havia provas suficientes para sustentar as alegações de corrupção que lhe foram imputadas.

A denúncia havia sido apresentada em janeiro por Adriano Nuvunga, diretor do Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), que acusava Forquilha de ter recebido 219 milhões de Meticais para abandonar a sua posição crítica em relação aos resultados eleitorais. 

Segundo Nuvunga, o líder partidário teria sido subornado por membros da FRELIMO, num alegado acordo político. No entanto, o GCCC concluiu que não havia elementos probatórios, como testemunhos credíveis ou registos financeiros, que justificassem o seguimento do processo.

Em reação, o PODEMOS criticou duramente o denunciante, considerando a iniciativa “irresponsável e lesiva da integridade” de Albino Forquilha. 

O partido afirmou que a acusação infundada teve consequências reais, desde a destruição de bens do partido em algumas províncias até à perda de prestígio do seu presidente, tanto a nível interno como internacional.

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“Lamentamos que uma figura respeitada como Adriano Nuvunga tenha avançado com uma denúncia tão grave sem apresentar provas sólidas”, declarou o partido em comunicado. O PODEMOS confirmou ainda que já interpôs uma queixa-crime contra o activista por difamação.

Durante a investigação, Nuvunga admitiu que as suas acusações se basearam em mensagens efémeras do WhatsApp, cuja origem foi uma fonte anónima que, posteriormente, não colaborou com a justiça "Clique Aqui" e leia mais informações.

📌 Fonte: O País (Moçambique)

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