
O vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Mazanga, reconheceu o impacto político de Venâncio Mondlane, também conhecido como VM7, durante sua participação no programa Estado da Nação da MBCV.
Segundo Mazanga, Mondlane possui um grande carisma e capacidade de mobilização, qualidades que o tornam uma figura central na política moçambicana.
“Venâncio é um animal político. Ele faz política com paixão, é um líder carismático e puxa as massas. Ele sabe dar ao povo aquilo que deseja”, declarou Mazanga, enfatizando que a influência de Mondlane foi determinante para o crescimento do Partido PODEMOS.
Mazanga admitiu que Albino Forquilha, presidente do PODEMOS nas eleições, só se tornou conhecido devido à passagem de Mondlane pelo partido.
“Se Venâncio Mondlane não tivesse estado no PODEMOS, ninguém conheceria Forquilha”, afirmou.
O Mazanga também ressaltou que os resultados eleitorais do PODEMOS poderiam ter sido diferentes caso Mondlane tivesse permanecido na estrutura.
“A mobilização que ele fez atraiu a maioria dos apoiantes do PODEMOS. Eles seguiram Venâncio e declararam: ‘Para onde você for, nós iremos consigo’”, explicou.
Além disso, Mazanga considerou um erro estratégico a exclusão de Mondlane do diálogo político, destacando que um partido é legitimado pelo povo e não apenas por registros formais.
“Negar Venâncio Mondlane porque ele não tem um partido foi um erro. O povo é quem define quem é quem”, afirmou.
Por fim, Mazanga alertou que o PODEMOS precisa melhorar sua comunicação, recuperar a confiança dos moçambicanos e dar mais atenção às contestações internas para se manter relevante no cenário político.
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