A Rede Viária de Moçambique (REVIMO) anunciou ter sofrido prejuízos que ultrapassam os 655 milhões de meticais devido à destruição de infraestruturas e à suspensão do pagamento de portagens nas cidades de Maputo e província de Maputo.
Como consequência deste cenário, cerca de 1.380 contratos de trabalho foram suspensos. Desses, 380 eram de trabalhadores diretos das portagens vandalizadas durante a tensão pós-eleitoral, enquanto cerca de mil prestavam serviços à concessionária REVIMO.
Atualmente, das 16 portagens sob gestão da empresa a nível nacional, apenas quatro continuam operacionais. A suspensão dos contratos também afetou empresas terceirizadas que prestavam serviços de vigilância, piquete, limpeza e outras funções de apoio.
Apesar da crise, a REVIMO informou que pagou os salários dos trabalhadores afetados até fevereiro deste ano.
A suspensão do pagamento das portagens ocorreu há mais de três meses, após uma ordem do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que alegava a ilegalidade das cobranças. Em janeiro deste ano, o governo anunciou a retoma da cobrança das taxas, mas a decisão não foi acatada pelos automobilistas.
Fonte: MZNews