
O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, declarou estado de emergência no estado de Rivers e suspendeu o governador Siminalayi Fubara, juntamente com outros funcionários eleitos, por um período de seis meses.
A decisão foi tomada em resposta a uma grave crise política e a atos de vandalismo em oleodutos, que ameaçam a produção de petróleo na região.
A crise se intensificou após uma explosão que resultou em um incêndio no oleoduto Trans Niger, um dos mais importantes do país.
Segundo o governo federal, as autoridades locais não tomaram medidas adequadas para conter os incidentes, levando Tinubu a intervir diretamente.
Além do vandalismo nas infraestruturas petrolíferas, o estado de Rivers também enfrenta uma disputa política entre o governador Fubara e os legisladores estaduais.
O parlamento local chegou a tentar um processo de impeachment contra o governador, alegando irregularidades na gestão do orçamento e na composição do legislativo.
Com o decreto presidencial, o governo federal assumiu o controle da administração estadual. Para liderar a transição, Tinubu nomeou o vice-almirante reformado Ibokette Ibas como administrador militar interino de Rivers.
Esta é a primeira vez desde 2013 que a Nigéria impõe um estado de emergência em um de seus estados.
A medida tem como objetivo restaurar a ordem, garantir a estabilidade política e proteger as infraestruturas estratégicas do setor petrolífero, fundamental para a economia do país. Leia na íntegra o Conteúdo "Aqui" e saiba mais.