
A Netflix estreou no dia 10 de março a série documental "American Manhunt: Osama bin Laden", que revisita a longa e meticulosa operação dos Estados Unidos para localizar e eliminar o líder da Al-Qaeda.
A produção de três episódios traz depoimentos de autoridades que participaram diretamente da missão, incluindo ex-membros da CIA e do governo americano, detalhando os momentos decisivos que levaram à morte de Bin Laden no dia 2 de maio de 2011, no Paquistão.
O documentário mostra como, logo após assumir a presidência em 2009, Barack Obama ordenou que a CIA intensificasse a busca pelo terrorista, colocando-o como alvo prioritário.
A agência concentrou-se no rastreamento de um mensageiro chamado Abu Ahmed, que foi identificado como peça-chave para localizar o esconderijo de Bin Laden. Em 2010, um telefonema interceptado levou os agentes até uma fortaleza suspeita em Abbottabad, no Paquistão, onde a presença do líder da Al-Qaeda foi confirmada.
Em abril de 2011, o SEAL Team 6, uma das forças de operações especiais da Marinha dos EUA, iniciou treinamentos para invadir o complexo, utilizando réplicas da estrutura para simulações. Um mês depois, na madrugada de 2 de maio, a equipe executou a missão, matando Bin Laden e recolhendo documentos estratégicos para a inteligência americana.
A série também revela detalhes inéditos sobre a tensão nos bastidores da Casa Branca durante a operação. Enquanto a equipe se deslocava para o alvo, autoridades como Leon Panetta, então diretor da CIA, foram à missa rezar, enquanto Obama jogava cartas para aliviar a pressão.
Após a confirmação da morte de Bin Laden, não houve comemorações imediatas, já que a principal preocupação era garantir a segurança das tropas americanas até sua retirada do Paquistão.
O documentário "American Manhunt: Osama bin Laden" já está disponível na Netflix e oferece uma análise detalhada da maior caçada da história recente, trazendo novos relatos sobre os bastidores da missão que pôs fim à vida do terrorista mais procurado do mundo.
Fonte: Povo News