O movimento foi motivado pela nomeação de Musk para o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com o objetivo de cortar despesas do governo e rastrear casos de fraude.
Em Manhattan, entre 500 e 1.000 pessoas se reuniram em frente a uma das filiais da Tesla, exigindo que Musk renunciasse ao cargo.
“Elon Musk precisa ir embora”, gritavam os manifestantes, que também se mobilizaram em diversas cidades dos EUA, como Flórida, Massachusetts e Califórnia, e na Europa, em locais como Londres, Berlim e Paris.
Em Paris, um cartaz exibia a frase “Mandem Musk para Marte, agora”, refletindo o tom de descontentamento que permeou as manifestações.
Entre os manifestantes, estava Amy Neifeld, psicóloga de 70 anos, que afirmou ter voltado às ruas após décadas, acusando Musk de levar os EUA a um “fascismo”.
"Cresci com bastante consciência do que é o fascismo. E a situação piorou cada vez mais desde a eleição de Trump", declarou.
Hudson Fisher, do blog Trust Cafe, expressou preocupação com o poder de Musk. "Ele tem muito dinheiro e poder. Tem mais poder que os governos. Sem nenhum controle. Esse é o verdadeiro perigo", afirmou durante o protesto em Nova York, que ocorreu de forma pacífica, mas com forte presença policial.
Em Washington, cerca de 150 pessoas se manifestaram em Georgetown, em um clima festivo. Os protestos foram organizados pelo grupo ambientalista Planet Over Profit, que tem se oposto à participação de Musk no governo Trump.
Embora a Tesla ainda não tenha comentado sobre os protestos, os atos de vandalismo e ataques à Tesla têm se multiplicado nas últimas semanas.
Em Las Vegas, um homem foi detido após incendiar e atirar contra cinco veículos da Tesla, com o risco de enfrentar até 20 anos de prisão.
A situação evidencia um crescente descontentamento com o envolvimento de Musk nas esferas políticas e suas ações como influente empresário, gerando debates intensos sobre o poder das grandes corporações e seus líderes no cenário político atual. "CLIQUE AQUI" para ver o artigo completo na integra.
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