Mocímboa da Praia, Moçambique – O governo distrital de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, confirmou a libertação dos pescadores que haviam sido raptados por terroristas na noite da última quarta-feira (19), enquanto exerciam a atividade pesqueira na Ilha Tambuzi. Atualmente, os pescadores já estão reunidos com suas famílias.
O administrador do distrito, Sérgio Cipriano, revelou ao Ikweli que recebeu a informação por meio de uma ligação telefônica e prontamente comunicou as autoridades devido à sensibilidade do caso.
“Tomei conhecimento e foi mesmo nessa zona da ilha de Tambuzi. Alguém me ligou informando que um grupo de pescadores noturnos, que estava à pesca daquele peixe fino, foi abordado pela insurgência e raptado.
Até agora, não sei quantos eram e quem eram exatamente. Apenas comuniquei às autoridades marítimas e à polícia para que tomassem providências.
Mas, após algum tempo, a própria insurgência libertou os pescadores, que já retornaram ao convívio familiar”, explicou Cipriano.
Preocupação com a segurança dos pescadores
Durante a entrevista, o administrador demonstrou preocupação com os frequentes raptos de pescadores, especialmente os que trabalham à noite.
Segundo ele, quando são capturados pelos terroristas, frequentemente perdem suas embarcações, velas, o pescado e até mesmo motorizadas.
“Isso não é a primeira vez que acontece, tem sido recorrente. Já tivemos uma situação semelhante, mas que felizmente terminou bem. Depois de algum tempo, os pescadores regressaram às suas famílias”, acrescentou.
Como medida para reduzir a incidência desses raptos, o governo local tem realizado ações de sensibilização e palestras dirigidas à comunidade pesqueira, alertando sobre os riscos e incentivando práticas mais seguras.
A insegurança em Mocímboa da Praia continua a ser um desafio, especialmente para comunidades que dependem da pesca como principal meio de subsistência.
As autoridades prometem reforçar as medidas de segurança para evitar que episódios semelhantes voltem a ocorrer. "CLIQUE AQUI" para ver o artigo completo na integra.
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