O deputado do PODEMOS António Faruma, de 25 anos, reapareceu nesta quinta-feira, 27 de março, na Assembleia da República, após ter sido reportado como desaparecido. No entanto, ao tentar assumir seu cargo, foi impedido e orientado a aguardar uma decisão oficial.
O caso levanta novas dúvidas sobre a gestão interna do partido, que anteriormente denunciou o desaparecimento de dois deputados, alegando perseguição política. Contudo, Faruma apresentou uma versão diferente dos fatos, acusando o secretário-geral do partido, Sebastião Mussanhane, e o deputado Xavier José de articularem sua exclusão da posse.
“Não tomei posse porque houve má-fé comigo. Xavier recebeu uma orientação do secretário-geral dizendo que eu não poderia estar lá no dia da posse porque não fiz campanha”, afirmou Faruma.
O caso reforça alegações de que alguns candidatos do PODEMOS não estavam cientes de suas candidaturas, uma vez que o partido teria recrutado membros às pressas para preencher as listas eleitorais. Como resultado, alguns deputados eleitos não participaram da campanha e, em alguns casos, sequer sabiam que concorriam ao cargo.
Faruma contestou sua exclusão, argumentando que outros membros do partido foram empossados normalmente sem terem participado da campanha.
“Não entendo por que há pessoas que não fizeram campanha e mesmo assim tomaram posse”, questionou.
O parlamentar revelou que seguiu as instruções iniciais de permanecer em casa, mas depois decidiu reivindicar seu direito de assumir o cargo. Ele afirma já ter submetido toda a documentação e aguarda um retorno oficial.
O caso se agrava com o desaparecimento de outro deputado do partido, Faizal Anselmo Gabriel, que ainda não foi localizado. A situação evidencia a instabilidade interna do PODEMOS e levanta questionamentos sobre a transparência do processo de escolha dos seus representantes no parlamento. "Clique Aqui" para ver o artigo completo na integra.
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