Coordenador de Mobilização e membro do VM7 são mortos a tiros na Massinga

Coordenador de Mobilização e membro do VM7 são mortos a tiros na Massinga

Massinga, Moçambique – Dois membros do movimento de apoio ao político Venâncio Mondlane foram assassinados a tiros na noite do último sábado, no distrito da Massinga, província de Inhambane. 

As vítimas são Daniel Ricardo Guambe, Coordenador Distrital de Mobilização do movimento, e Rafito Sebastião Sitoe.

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Nádio Jaime Taimo, os dois jovens foram mortos dentro de uma viatura da marca Isuzu, quando tiros perfuraram o veículo e os atingiram fatalmente por volta das 22 horas. 

Até ao momento, os autores do crime ainda não foram identificados, mas suspeita-se de perseguição política, uma vez que ambos eram ligados ao movimento VM7.

Momentos antes do assassinato, Daniel Guambe publicou no seu status do WhatsApp mensagens que pareciam pressagiar o seu destino. 

“Vale a pena morrer por algo do que morrer por nada. A luta contínua, Povo no poder”, escreveu às 21 horas. Em seguida, acrescentou: “Vou morrer lutando pelo meu país.”

Guambe, de 28 anos, era conhecido como MC do Projeto VM7 e deixa uma viúva e dois filhos, sendo um deles um bebé de apenas quatro meses. Rafito Sitoe, de 21 anos, também deixa uma viúva e um bebé de apenas três dias. 

A irmã de Rafito, Marta Sitoe, soube da tragédia pelas redes sociais. “Um é meu irmão, deixou um bebé de dias. Estou sabendo agora”, lamentou.

O crime ocorre algumas semanas após a visita do novo Comandante Geral da Polícia, Joaquim Sive, ao distrito da Massinga. 

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Durante uma reunião com lideranças locais, foi mencionado que alguns membros do movimento VM7 eram conhecidos e poderiam ser identificados. 

Fontes indicam que Daniel Guambe estava entre os nomes mencionados nessa reunião.

Joaquim Sive já demonstrou anteriormente uma postura dura contra o movimento de Venâncio Mondlane. No ano passado, enquanto Comandante Provincial em Sofala, chegou a fazer ameaças diretas ao político.

O caso levanta preocupações sobre a segurança dos apoiantes do movimento e reacende debates sobre perseguições políticas em Moçambique. Continua LER mais...[AQUI]

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Fonte: Nádio Jaime Taimo

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