Confronto entre Trump e Zelensky no Salão Oval gera reações globais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, protagonizaram um confronto acalorado no Salão Oval, na última sexta-feira, diante da mídia. 

O encontro, que deveria tratar de um contrato de minerais entre os dois países, foi marcado por trocas de farpas e interrupções entre os líderes, tendo o vice-presidente americano, JD Vance, como testemunha.

Trump pressionou Zelensky sobre a guerra contra a Rússia, afirmando que ele "não tem as cartas agora". O líder ucraniano rebateu: "Não estamos jogando cartas". 

A tensão aumentou quando Trump acusou Zelensky de "brincar com a vida de milhões de pessoas", sugerindo que um cessar-fogo deveria ser considerado.

Após o embate, Trump cancelou uma conferência de imprensa com Zelensky e publicou no Truth Social que o presidente ucraniano "não está pronto para a paz se a América estiver envolvida". 

Ele ainda afirmou que Zelensky "desrespeitou os Estados Unidos" e que só poderia retornar para negociações quando estivesse "pronto para a paz".

A repercussão foi imediata. Diversos líderes mundiais manifestaram apoio à Ucrânia. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reforçou a aliança do Reino Unido com Kiev. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou que "há um agressor: a Rússia. Há uma vítima: a Ucrânia". Já o chanceler alemão, Olaf Scholz, enfatizou que a Ucrânia pode contar com o apoio da Europa.

Por outro lado, Trump recebeu respaldo de alguns líderes, como Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, que afirmou: "Homens fortes fazem a paz, homens fracos fazem guerra".

Zelensky, por sua vez, agradeceu os aliados e reiterou que seu país "não pode parar de lutar sem garantias de que Putin não voltará amanhã". Ele prossegue sua agenda diplomática, com reuniões previstas na cúpula europeia em Londres.

Fonte: Povo News

Foto: Peter Nicholls – Getty Images

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