Líder do PRAJA diz que caso moçambicano não foi uma revolução e critica mortes em protestos
O líder do PRAJA - SERVIR ANGOLA, Abel Chivukuvuku, afirmou que a oposição angolana não deve tomar Venâncio Mondlane como modelo para as eleições de 2027.
Segundo ele, o que aconteceu em Moçambique após as eleições de outubro de 2023 não pode ser considerado uma revolução, pois não resultou na queda da FRELIMO, partido no poder.
"Se me dissessem que os moçambicanos saíram às ruas, lutaram e derrubaram a FRELIMO, diríamos: sim, fizeram uma revolução", declarou Chivukuvuku, criticando a estratégia de Mondlane de exigir a verdade eleitoral por meio de protestos, que resultaram em centenas de mortes.
A comparação entre os cenários de Angola e Moçambique tem sido debatida dentro da oposição angolana. O presidente da bancada parlamentar da UNITA, Liberty Chiaka, também rejeitou a ideia de adotar o mesmo caminho de Mondlane, lembrando a repressão violenta sofrida pela oposição moçambicana.
Já o politólogo Agostinho Sicato acredita que, embora manifestações sejam possíveis em Angola, faltaria uma liderança forte para impulsionar um movimento popular. "Os angolanos poderiam fazer melhor do que os moçambicanos, mas falta alguém que levante a tocha", analisou.
Mondlane esteve recentemente em Angola para participar de uma conferência sobre democracia, mas teve sua entrada no país negada pelas autoridades. Leia o Artigo na integra "Clique Aqui" e saiba mais
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