António Muchanga denuncia perseguição política em processo da PGR

O deputado António Muchanga afirmou ter sido vítima de um processo semelhante ao que envolve o também deputado Venâncio Mondlane, classificando a atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR) como um mecanismo de intimidação política.

Em declarações recentes, Muchanga relembrou um episódio em que foi notificado pela PGR sob circunstâncias que considerou irregulares e suspeitas

Segundo ele, a notificação foi emitida, enviada à Assembleia da República e despachada pela presidente do órgão no mesmo dia, algo que dificilmente ocorre em processos administrativos normais. ~

Além disso, na data em questão, a então presidente da Assembleia não estava em Maputo, o que levantou dúvidas sobre a autenticidade e a real intenção do processo.

"Eu queria perceber como isso foi possível, porque até os expedientes superurgentes na Assembleia dificilmente têm despacho no mesmo dia. Como a Procuradora-Geral conseguiu fazer tudo isso tão rápido?", questionou.

"Uma artimanha política montada"

Muchanga considera que a ação contra ele teve motivação política e foi criada para alimentar conflitos internos na RENAMO, na altura visando o então presidente do partido, Ossufo MomadeASSISTA O VIDEO AQUI 👇

Segundo ele, o objetivo era insinuar que um grupo de deputados financiava o DOONG, um movimento político que contestava a liderança de Momade.

"Percebi que era uma mera brincadeira. As perguntas já estavam programadas, tudo foi feito para criar um cenário de conspiração", declarou.

Para Muchanga, a semelhança entre o seu caso e o de Venâncio Mondlane não é coincidência. Ele destaca que a procuradora responsável pelo processo contra Mondlane hoje ocupa um cargo de assessoria jurídica do Presidente da República, o que, segundo ele, reforça as suspeitas de instrumentalização da PGR para fins políticos.

Comparação com o Acordo de Nkomati

O deputado também comparou a atual situação política moçambicana ao Acordo de Nkomati, assinado entre Moçambique e a África do Sul em 1984. Ele lembrou que, na época, a RENAMO foi excluída das negociações sob o argumento de que seus representantes eram meros "empregados", enquanto o verdadeiro "patrão" deveria ser ouvido.

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Segundo Muchanga, essa lógica persiste no país: somente quando figuras de alta patente são afetadas é que há mudanças significativas. Ele acredita que a perseguição a Mondlane segue esse mesmo padrão e só terá desfecho quando altos interesses políticos forem diretamente impactadosContinua LER mais...[AQUI]

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📌 Fonte: TV Miramar

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