
O líder do PRA-JA, Abel Chivukuvuku, trouxe uma análise contundente sobre a situação política em Moçambique durante um encontro no Huambo.
Em resposta a uma questão sobre a possibilidade de revolução em caso de fraude eleitoral, Chivukuvuku descartou essa hipótese e classificou os eventos no país vizinho como uma tragédia, e não uma revolução.
"Não podemos chamar de revolução aquilo que resultou na morte de mais de mil pessoas", afirmou, questionando se a situação política mudou após os confrontos. Diante da resposta negativa da plateia, reforçou: "A FRELIMO ainda está no poder? Continua".
O político angolano alertou sobre a necessidade de avaliar o custo humano das lutas políticas. "Valeu a pena a vida das pessoas que morreram?", perguntou, recebendo mais uma vez uma resposta negativa.
Criticou também a ausência de algumas lideranças durante os momentos de tensão: "Eu não posso mandar o filho de outro morrer enquanto estou fora do país", numa possível referência a Venâncio Mondlane.
Chivukuvuku concluiu que uma revolução só pode ser reconhecida se trouxer mudanças reais no poder. "Se me dissessem que os moçambicanos lutaram e derrubaram a FRELIMO, então sim, seria uma revolução. Mas o que aconteceu não pode ser classificado assim", finalizou. Continua LER mais o artigo na integra clique "VER MAIS" e saiba mais.
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