Última Hora: Crianças da Ponta do Ouro São Impedidas de Estudar

Comunidade da Ponta do Ouro denuncia fechamento da Escola Comunitária Graça Machel, deixando 800 alunos sem acesso adequado à educação

Comunidade da Ponta do Ouro denuncia fechamento da Escola Comunitária Graça Machel, deixando 800 alunos sem acesso adequado à educação

Segundo um vídeo publicado pelo Beleza em Pessoa, no canal do YouTube, intitulado "Gente Mal Intencionada Do Governo Nega Educação A Crianças Da Ponta Do Ouro", a comunidade da Ponta do Ouro enfrenta uma crise educacional após a decisão do Ministério da Educação de impedir o funcionamento da Escola Comunitária Graça Machel. 

O fechamento da instituição, que atendia cerca de 800 alunos, forçou muitas crianças a percorrerem longas distâncias para continuar seus estudos, aumentando os custos para as famílias. Segundo o vídeo publicado no canal do YouTube por Beleza Em Pessoa e transcrito pelo Jornal Ao Minutoa situação tem gerado revolta na comunidade. PODE ASSISTIR O VIDEO AQUI 👇

A escola foi criada por Elias Bia, um membro da comunidade, para suprir a falta de uma instituição de ensino secundário na região. A iniciativa permitia que os alunos tivessem acesso à educação de qualidade sem precisar percorrer quilómetros diariamente. 

No entanto, após uma inspecção do Ministério da Educação em 2023, foram apontadas melhorias necessárias na infra-estrutura. Mesmo após a implementação da maioria das recomendações, a escola não recebeu a autorização para reabrir.

Com a decisão, os alunos foram transferidos para escolas distantes e, em alguns casos, para salas improvisadas dentro de uma igreja. A situação tem revoltado pais e encarregados de educação, que denunciam a falta de apoio do governo distrital e da direcção provincial de educação. 

Muitos alegam que a medida prejudica directamente as crianças e coloca em risco o seu futuro académico.

A comunidade exige respostas e pressiona as autoridades para que a Escola Comunitária Graça Machel seja reaberta imediatamente. A situação está gerando grande mobilização local, com ameaças de protestos e campanhas mediáticas para chamar atenção para o caso. 

Enquanto isso, centenas de alunos seguem sem um local adequado para estudar, agravando ainda mais a crise educacional na região.

Enviar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem