Venda da LAM para outras empresas estatais pode agravar risco fiscal e comprometer transparência

Venda da LAM para outras empresas estatais pode agravar risco fiscal e comprometer transparência

Venda da LAM para outras empresas estatais pode agravar risco fiscal e comprometer transparência

A possível venda das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) para outras empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), como a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), os Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e a Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE), pode representar um risco significativo para a sustentabilidade financeira do setor público.

De acordo com um relatório do Centro de Integridade Pública (CIP), essa estratégia não resolveria a crise da LAM, mas sim a transferiria para outras empresas estatais, ampliando o risco fiscal para o Estado. 

Além disso, a medida pode reduzir a transparência na gestão dos recursos públicos, dificultando o acompanhamento e a fiscalização da real situação financeira da companhia aérea e das empresas envolvidas na operação.

O CIP alerta que essa transação pode resultar em um aumento da pressão financeira sobre as empresas estatais compradoras, comprometendo seus investimentos e operações. A crise da LAM, que já enfrenta dificuldades operacionais e acumulou prejuízos ao longo dos anos, poderia se espalhar para outros setores estratégicos da economia moçambicana.

Diante desse cenário, especialistas defendem que qualquer reestruturação do setor deve priorizar a transparência e a sustentabilidade financeira, garantindo que medidas adotadas não resultem em um efeito cascata de instabilidade para outras empresas estatais.

Fonte: http://dlvr.it/THvk4J

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