Presidente da CAD alega perseguição e tentativa de assassinato antes de deixar Moçambique
O presidente da Coligação Aliança Democrática (CAD), Manecas Daniel, declarou nesta quinta-feira que foi forçado a deixar Moçambique devido a perseguições e uma suposta tentativa de assassinato.
A afirmação foi feita durante uma coletiva de imprensa, onde o político denunciou o que considera uma grave violação dos seus direitos.
De acordo com Manecas Daniel, foi acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado, situação que o levou a buscar diálogo com o Presidente da República, na tentativa de esclarecer que nunca teve intenção de participar de qualquer golpe.
Durante o pronunciamento, o líder da CAD afirmou que sofreu perseguições constantes e que sua vida estava em risco.
“Houve uma tentativa clara de me silenciar”, declarou, sem dar detalhes sobre quem estaria por trás da alegada tentativa de assassinato.
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A denúncia surge em um momento de crescente tensão política no país, com movimentos oposicionistas alegando repressão e falta de espaço democrático.