Passa um mês e oito dias após a morte de jovem de careca e barbas, que foi morto após fugir da Cadeia Central

Passa um mês e oito dias após a morte de jovem de careca e barbas, que foi morto após fugir da Cadeia Central

Passa um mês e oito dias após a morte de jovem de careca e barbas, que foi morto após fugir da Cadeia Central

Passados um mês e oito dias desde a morte do jovem Stélio Paulo Cossa, conhecida vítima do massacre ocorrido após a fuga em massa de reclusos do Estabelecimento Penitenciário de Maputo e Cadeia Central da Machava, o caso continua a gerar indignação entre os cidadãos e familiares das vítimas.

No dia 25 de dezembro de 2024, mais de 1.534 reclusos conseguiram fugir do estabelecimento penitenciário durante manifestações em repúdio aos resultados eleitorais, convocadas pelo Presidente Eleito Pelo Povo moçambicano. 

Entre os fugitivos, estava o jovem Stélio Paulo Cossa, que, em um vídeo amador que viralizou nas redes sociais, explicou como havia escapado da prisão após manifestantes terem aberto as celas.

No entanto, horas depois de ser filmado, Paulo Cossa foi brutalmente assassinado pela Unidade de Intervenção Rápida (UIR), que o encontrou e disparou vários tiros em sua cabeça, deixando-o morto em uma vala comum, na cidade de Maputo. 

A motivação por trás da ação da UIR ainda permanece um mistério, mas é amplamente visto como um ato de violência excessiva e injustificada.

Segundo o relato de seu pai, Stélio havia sido preso em 2020 por ter sido encontrado transportando uma gangue responsável por assaltos. 

Ele cumpria uma pena de cinco anos e já estava perto de ser libertado, com a possibilidade de retornar para sua casa em janeiro de 2025, mas sua vida foi interrompida de maneira cruel e violenta.

A tragédia deixou Stélio com quatro filhos, sendo três adolescentes e um menor, que agora estão sob os cuidados de seu avô, de 68 anos, já aposentado. 

O pai da vítima expressou seu profundo lamento e revolta, afirmando que seu filho foi preso injustamente, principalmente devido à acusação de transportar bandidos, uma alegação que ele considera infundada.

Além de Stélio, outros 34 reclusos que haviam fugido do estabelecimento penitenciário também foram recuperados, mas, como Stélio, não sobreviveram, sendo mortos e enterrados em uma vala comum em Michafutene. 

A Direção da Cadeia Central ainda não se manifestou sobre os acontecimentos, e os familiares das vítimas não receberam qualquer apoio por parte do governo, o que tem gerado ainda mais frustração.

A morte de Stélio Paulo Cossa e dos outros reclusos foi um golpe devastador para suas famílias, que clamam por justiça e exigem uma investigação imparcial. 

A falta de respostas do governo tem alimentado a indignação, principalmente entre os familiares do jovem, que acreditam que ele era de origem nigeriana e, mesmo após ser acusado de envolvimento em atividades criminosas, merecia um tratamento justo e digno.

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Fonte: TV Miramar

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