![Empresa Cimentos da Beira enfrenta uma grave crise financeira e operacional Crise na Cimentos da Beira: Trabalhadores Alertam para Risco de Falência](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYd7dbuyOvE3_yl1Vk3vzWmI0J8SbemHglGMKggov5oLKcnvS-MyHKgT57f-PxnEdt5nszv7Di5qnHU5aduoNUajjOpoy3beQftctViqtx3Z_trLvOuMZJMglS3iWO3utZ1P0dagTh4cwRkZv3ivoAa6EaPe3V2cf8codcn0rnxKWjVi4SnW6yBTGP-AY/w640-h360-rw/bg19.jpg)
Crise na Cimentos da Beira: Trabalhadores Alertam para Risco de Falência
Beira, Moçambique - A empresa Cimentos da Beira enfrenta uma grave crise financeira e operacional, agravada pelo processo de insolvência que, segundo os trabalhadores, está a empurrá-la para o colapso definitivo.
Com a produção paralisada devido à falta de matéria-prima e salários em atraso, os funcionários denunciam que há interesses ocultos por trás da decisão judicial que colocou a empresa neste estado.
Nesta quinta-feira, dezenas de trabalhadores amotinaram-se dentro das instalações da fábrica para exigir o pagamento dos salários em atraso e maior transparência da administração sobre o futuro da empresa.
A situação tem gerado insegurança e incerteza, uma vez que, além dos vencimentos, a Cimentos da Beira também não tem conseguido honrar compromissos com fornecedores, agravando ainda mais a crise.
De acordo com os funcionários, a produção foi reduzida drasticamente nos meses de novembro e dezembro, chegando a uma paralisação total em janeiro por falta de insumos.
O receio entre os trabalhadores é de que o processo de insolvência esteja a ser usado como ferramenta para inviabilizar a empresa, levando-a à falência.
A direção da empresa não estava presente no momento do protesto e, em contacto telefónico, um dos administradores limitou-se a informar que falará oportunamente sobre a situação.
A crise na Cimentos da Beira também envolve um impasse jurídico. A Direção da Insolvência Especial, nomeada pelo tribunal de Sofala com um mandato de 90 dias, já deveria ter encerrado suas atividades em 8 de janeiro.
No entanto, segundo informações do Tribunal Judicial da província, uma das partes envolvidas interpôs um recurso, prolongando a indefinição sobre o destino da empresa.
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A direção do tribunal prometeu divulgar mais informações sobre o estágio do processo na próxima semana.
Enquanto isso, os trabalhadores permanecem apreensivos, temendo que a empresa, que já foi a maior produtora de cimento da região centro do país, não consiga recuperar-se desta crise. Continua LER mais Conteúdos... [AQU1]