Empresa Cimentos da Beira enfrenta uma grave crise financeira e operacional

Crise na Cimentos da Beira: Trabalhadores Alertam para Risco de Falência

Crise na Cimentos da Beira: Trabalhadores Alertam para Risco de Falência

Beira, Moçambique - A empresa Cimentos da Beira enfrenta uma grave crise financeira e operacional, agravada pelo processo de insolvência que, segundo os trabalhadores, está a empurrá-la para o colapso definitivo. 

Com a produção paralisada devido à falta de matéria-prima e salários em atraso, os funcionários denunciam que há interesses ocultos por trás da decisão judicial que colocou a empresa neste estado.

Nesta quinta-feira, dezenas de trabalhadores amotinaram-se dentro das instalações da fábrica para exigir o pagamento dos salários em atraso e maior transparência da administração sobre o futuro da empresa.

A situação tem gerado insegurança e incerteza, uma vez que, além dos vencimentos, a Cimentos da Beira também não tem conseguido honrar compromissos com fornecedores, agravando ainda mais a crise. 

De acordo com os funcionários, a produção foi reduzida drasticamente nos meses de novembro e dezembro, chegando a uma paralisação total em janeiro por falta de insumos. 

O receio entre os trabalhadores é de que o processo de insolvência esteja a ser usado como ferramenta para inviabilizar a empresa, levando-a à falência.

A direção da empresa não estava presente no momento do protesto e, em contacto telefónico, um dos administradores limitou-se a informar que falará oportunamente sobre a situação.

A crise na Cimentos da Beira também envolve um impasse jurídico. A Direção da Insolvência Especial, nomeada pelo tribunal de Sofala com um mandato de 90 dias, já deveria ter encerrado suas atividades em 8 de janeiro. 

No entanto, segundo informações do Tribunal Judicial da província, uma das partes envolvidas interpôs um recurso, prolongando a indefinição sobre o destino da empresa.  

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A direção do tribunal prometeu divulgar mais informações sobre o estágio do processo na próxima semana. 

Enquanto isso, os trabalhadores permanecem apreensivos, temendo que a empresa, que já foi a maior produtora de cimento da região centro do país, não consiga recuperar-se desta crise. Continua LER mais Conteúdos... [AQU1]

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