
Veja a Historia do Novo Comandante-Geral: Marcado por Controvérsias
Maputo – O novo comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Joaquim Adriano Sive, carrega em seu currículo momentos marcados por desafios e polêmicas.
Quando ocupava o cargo de Comandante Provincial da PRM em Nampula, Sive foi suspenso de suas funções devido a um incidente que resultou na morte de 10 pessoas no final de uma atividade de campanha eleitoral da Frelimo.
A suspensão foi anunciada pelo Diretor de Inspeção do Comando-Geral da PRM, Miguel Gueves, durante uma conferência de imprensa.
Na ocasião, foi esclarecido que o afastamento de Sive visava permitir a criação de uma comissão de inquérito para apurar as circunstâncias que levaram à tragédia.
O caso ganhou ampla repercussão na época, levantando debates sobre a atuação das forças de segurança em eventos de grande concentração pública.
Apesar do episódio, Joaquim Adriano Sive retorna agora ao topo da hierarquia da PRM, assumindo o comando geral em um momento de grandes expectativas.
Sua nomeação surge em um contexto de intensos desafios de segurança pública, incluindo a necessidade de fortalecer a confiança da população nas instituições policiais.
Analistas de segurança apontam que a liderança de Sive será crucial para redefinir a postura da PRM em relação à gestão de crises e à prevenção de incidentes semelhantes no futuro.
Em declarações recentes, fontes próximas ao Comando-Geral destacaram que a experiência do novo comandante, mesmo com episódios controversos, pode ser um trunfo para enfrentar os desafios à frente.
A nomeação de Joaquim Adriano Sive reacende discussões sobre responsabilidade e liderança no âmbito da segurança pública em Moçambique. O país aguarda agora para ver como o comandante conduzirá as operações em seu novo cargo.