Protestos em Nampula contra investidura de Daniel Chapo resultam em vandalismo generalizado

Protestos em Nampula contra investidura de Daniel Chapo resultam em vandalismo generalizado

Protestos em Nampula contra investidura de Daniel Chapo resultam em vandalismo generalizado

Na quarta-feira, durante a cerimónia de investidura do Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, um clima de tensão tomou conta da cidade de Nampula.

Apoiantes de Venâncio Mondlane, em protesto contra a tomada de posse que consideram ilegal, desencadearam actos de vandalismo que atingiram diversas infra-estruturas públicas e privadas.

Os alvos da violência incluíram o posto da Polícia da República de Moçambique (PRM), localizado na unidade residencial Marien Nguabi, e a sede da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLIN), vinculada à FRELIMO, no bairro de Namutequeliua. Ambos os locais sofreram danos consideráveis, reflexo do descontentamento dos manifestantes.

Em outro ponto da cidade, no bairro de Mutauanha, os protestos também deixaram suas marcas na Escola Secundária de Muatala. Pelo menos 12 salas de aula foram vandalizadas, com janelas quebradas e danos ao mobiliário escolar. As imagens de destruição chamaram atenção para a gravidade da situação.

Até o momento, as autoridades locais, incluindo o sector de Educação, a FRELIMO e a PRM, ainda não se pronunciaram oficialmente sobre os incidentes. No entanto, a cidade de Nampula retomou a normalidade, com todas as instituições públicas e privadas funcionando plenamente nesta quinta-feira.

Os eventos expõem a polarização política e social que persiste em Moçambique, com protestos frequentemente se transformando em episódios de violência. Enquanto as autoridades investigam o caso, espera-se que medidas sejam tomadas para evitar novos conflitos e garantir a segurança da população e do património público.

A situação levanta questões sobre a necessidade de diálogo e compreensão entre diferentes grupos políticos, bem como sobre a resposta das autoridades às demandas da sociedade. A estabilidade em Nampula e em outras regiões do país depende da capacidade de lideranças políticas e civis em construir um caminho de convivência pacífica.

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