Mueleca Afirma que “Há uma Veia Criminosa” dentro do Estado Moçambicano

Mueleca Afirma que “Veia Criminosa” do Estado Alimenta Instabilidade em Moçambique

O analista político Mueleca teceu duras críticas ao Estado moçambicano ao abordar os acontecimentos que marcaram a chegada de Venâncio Mondlane ao país. 

Durante uma análise transmitida por canais de mídia, Mueleca destacou o que classificou como uma "veia criminosa" das instituições estatais, evidenciada pelos episódios de violência que culminaram em mortes e repressão.

"A Veia Violenta do Estado"

Segundo Mueleca, a recepção de Mondlane, amplamente mobilizada em Maputo e outras regiões do país, foi acompanhada por atos preparatórios articulados para garantir a segurança do político. 

No entanto, ele apontou que a resposta estatal foi marcada por repressão desproporcional.

“O uso de balas reais e a repressão em locais como o Mercado Estrela Vermelha mostram que o Estado moçambicano tem uma veia violenta e criminosa”, afirmou. 

O analista mencionou casos específicos, como a morte de apoiantes de Mondlane, e questionou a narrativa oficial da polícia, que alegou haver concentração de bens roubados na área.

Instabilidade e Insegurança

Mueleca enfatizou que ações como essas contribuem para a instabilidade do país e para um ambiente de insegurança. “Moçambique torna-se um país onde os cidadãos dificilmente podem prever o amanhã, sobretudo se pensarem de forma diferente da ordem oficial. 

Isso gera um cenário onde a democracia é fragilizada e a violência se torna um mecanismo de controle”, declarou.

Contexto Político

A chegada de Mondlane, que voltou do exílio, gerou uma grande mobilização popular e confrontos com as forças de segurança. 

Os episódios de violência e a repressão policial evidenciam, segundo Mueleca, um padrão de atuação que compromete a estabilidade e os direitos fundamentais dos moçambicanos.

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