INATRO-Zambézia é acusado de burlar jovens em processo de obtenção de carta de condução

INATRO-Zambézia é acusado de burlar jovens em processo de obtenção de carta de condução

INATRO-Zambézia é acusado de burlar jovens em processo de obtenção de carta de condução

O Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATRO), delegação de Quelimane, na província da Zambézia, está no centro de uma polémica, acusado de burlar jovens que tentam concluir o processo para obtenção de carta de condução.

 A situação tem gerado indignação entre os cidadãos afetados, que alegam estarem a ser prejudicados devido a falhas atribuídas ao sistema da instituição.

De acordo com denúncias recebidas pelo portal Chokwices, um grupo de jovens relatou o que classificam como um caso de abuso por parte do INATRO.

 Segundo um dos denunciantes, que preferiu manter o anonimato, o problema começou em novembro de 2024, quando, após concluir as aulas teóricas numa escola de condução, o grupo efetuou o pagamento necessário para obter a referência de depósito no BCI, a fim de realizar o exame teórico.

 Contudo, ao se dirigirem à delegação do INATRO, foram informados de que "não havia sistema para a realização do exame".

O denunciante afirma que a situação persistiu nos meses de novembro, dezembro e janeiro, sem qualquer solução por parte da instituição. 

Em fevereiro, ao tentarem novamente realizar o exame, foram surpreendidos com a informação de que as suas referências haviam expirado e que deveriam efetuar um novo pagamento no valor de 2.000 meticais para obterem uma nova oportunidade.

Funcionários do INATRO justificaram a situação alegando que o problema estava relacionado ao sistema, isentando-se de responsabilidade. 

Os denunciantes, por sua vez, questionam: “Se o sistema falha, por que o ônus recai sobre o cidadão? Onde estão as soluções ou devoluções dos valores pagos?”.

Casos como este levantam preocupações sobre a transparência e eficiência das instituições públicas no atendimento ao cidadão. 

A denúncia já circula nas redes sociais, e os jovens apelam por intervenção urgente das autoridades para resolver o caso e evitar novas situações semelhantes.

O INATRO ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.

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