Human Rights Watch denuncia PRM por abusos contra Jornalistas, Activistas e Observadores eleitorais
Em seu relatório anual "World Report 2025", publicado nesta quinta-feira (16), a Human Rights Watch acusou a Polícia da República de Moçambique (PRM) de abusos generalizados contra jornalistas, ativistas da sociedade civil e observadores eleitorais.
A organização destacou que esses atos ocorreram antes e depois das eleições gerais de 9 de outubro, agravando a crise de direitos humanos no país.
O relatório também mencionou o assassinato brutal do advogado de Venâncio Mondlane, Elvino Dias, e de Paulo Guambe, membro sênior do PODEMOS.
Esses casos aumentaram a tensão social, resultando em protestos que deixaram mais de 300 mortos, 600 feridos e mais de 4 mil detenções.
Observadores internacionais, incluindo a União Africana, União Europeia e Commonwealth, expressaram preocupações sobre a legitimidade do processo eleitoral e pediram investigações sobre irregularidades.
A HRW reforça seu compromisso com a defesa dos direitos humanos em Moçambique e em todo o mundo.