Greve dos Funcionários Públicos paralisa Hospital Central de Maputo

 

Greve dos Funcionários Públicos paralisa Hospital Central de Maputo

O primeiro dia da greve dos funcionários públicos e agentes do Estado em protesto contra o não pagamento do 13º salário teve forte impacto no Hospital Central de Maputo, a maior unidade sanitária do país.

Nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, pacientes de todas as idades, incluindo crianças e idosos, aguardavam atendimento, mas muitos não foram assistidos devido à paralisação da classe.

Relatos de pacientes e acompanhantes indicam que, inicialmente, os trabalhadores alegaram estar em reunião para decidir sobre a continuidade dos serviços.

No entanto, posteriormente, informaram que não retomariam o atendimento enquanto o governo não efectuasse o pagamento do 13º salário.

Guilhermina Manuel, uma das pacientes afectadas, precisou retornar para casa sem realizar os exames laboratoriais necessários para sua filha. "A minha filha está doente, e eu me sinto mal com esta situação.

O hospital deveria atender, mas os trabalhadores também têm direitos e precisam do seu dinheiro para sobreviver", lamentou.

Outros cidadãos expressaram preocupação com a continuidade da greve, apelando ao governo para solucionar rapidamente o impasse e evitar maiores prejuízos à população.

No último sábado, o governo declarou que está a avaliar a situação económica para viabilizar ou não o pagamento do 13º salário, pendente desde a gestão anterior.

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