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Governo reconhece desafios na gestão da dívida pública e aposta em reformas
A ministra das Finanças, Carla Louveira, admitiu que a gestão da dívida pública de Moçambique continua a ser um dos maiores desafios para o país. Segundo a governante, é necessário um trabalho rigoroso de reestruturação da dívida, visando equilibrar as necessidades do Estado com os compromissos assumidos com credores.
Para enfrentar esta situação, o Governo elaborou uma estratégia de médio prazo (2022-2025), com foco na adoção de reformas que permitam melhorar a gestão da dívida pública e honrar as obrigações financeiras. De acordo com um comunicado recente do Ministério das Finanças, a prioridade é reduzir o serviço da dívida e melhorar o perfil de crédito do país.
No âmbito da dívida interna, estão em curso reformas que visam aprimorar o mercado de títulos públicos, tornando-o mais eficiente e menos oneroso. Entre as medidas em implementação estão a introdução de leilões de troca de dívida e a criação de novos instrumentos financeiros para atrair investidores institucionais e particulares.
Quanto à dívida externa, o Governo reafirma seu compromisso em continuar a negociar com credores bilaterais, a fim de garantir uma gestão mais sustentável e alinhada com as necessidades do país.
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Dados recentes mostram que a dívida pública de Moçambique continua a crescer. No terceiro trimestre de 2024, atingiu 1 bilhão de meticais, um aumento de 50 mil milhões em relação ao trimestre anterior, sendo que a dívida interna subiu 28 mil milhões e a externa, 21 mil milhões de meticais.