Bernardino Rafael minimiza mortes das manifestações em Moçambique

Bernardino Rafael minimiza mortes das manifestações em Moçambique enquanto denúncias de violações aumentam

Bernardino Rafael minimiza mortes das manifestações em Moçambique enquanto denúncias de violações aumentam

O ex-comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, declarou recentemente que, desde outubro, foram registradas 96 mortes, das quais 17 envolvem agentes da corporação. 

No entanto, as declarações não convenceram a população, uma vez que famílias enlutadas denunciam cerca de 300 mortes, acusando as autoridades de omitir dados para minimizar a crise de segurança.  

A realidade vivida pelos moçambicanos tem colocado o país no centro das atenções internacionais devido às constantes violações de direitos humanos. 

Moçambique foi recentemente classificado como um dos países mais perigosos do mundo, realidade que, segundo analistas, reflete o aumento da criminalidade e a falta de transparência das autoridades.

"Querem nos fazer acreditar que os números são menores, mas a dor das famílias fala por si", afirmam David Fardo, que contestam a versão oficial apresentada por Bernardino Rafael.

Diante da controvérsia, cresce o clamor por uma investigação independente para apurar a real dimensão da violência no país. 

Escrito e Assinado por David Fardo

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