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Banco de Moçambique Corta Taxa de Juro e Reduz Reservas Obrigatórias para Estimular Economia
O Banco de Moçambique (BdM) anunciou, nesta segunda-feira (27), um novo corte na taxa de juro de política monetária (MIMO), reduzindo-a de 12,75% para 12,25%.
A decisão, tomada pelo Comité de Política Monetária (CPMO), baseia-se na manutenção da inflação dentro de um dígito no médio prazo, apesar dos riscos associados à tensão pós-eleitoral, ao risco fiscal e aos impactos de choques climáticos.
A taxa de juro diretora vinha sendo reduzida progressivamente desde janeiro de 2024, quando estava em 17,25%, passando por sucessivos cortes até atingir o novo patamar de 12,25%.
Além da redução da taxa MIMO, o CPMO também anunciou a diminuição dos coeficientes de reservas obrigatórias. Os passivos em moeda nacional passaram de 39,0% para 29,0%, enquanto os em moeda estrangeira caíram de 39,50% para 29,50%.
Segundo o BdM, a medida visa aumentar a liquidez e apoiar a recuperação econômica, facilitando a reposição da capacidade produtiva e o aumento da oferta de bens e serviços.
No comunicado assinado pelo governador Rogério Zandamela, o banco central destacou que, embora a inflação tenha subido para 4,15% em dezembro de 2024, as projeções de médio prazo continuam estáveis.
No entanto, alertou para o aumento dos riscos que podem pressionar a inflação, como os efeitos da instabilidade política e climática e a crescente pressão sobre as contas públicas.
O CPMO reafirmou que continuará a monitorizar a evolução da economia e ajustará a taxa de juro conforme necessário, garantindo que as medidas adotadas sejam compatíveis com a manutenção da estabilidade macroeconômica do país. (Diario Economico)