António Muchanga Desabafa a demora na exoneração de Bernardino Rafael
Maputo – O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, anunciou ontem a exoneração de Bernardino Rafael do cargo de comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).
A decisão gerou diversas reações no cenário político, incluindo a declaração de António Muchanga, que afirmou que a mudança já deveria ter acontecido há bastante tempo.
Em declarações à imprensa, Muchanga destacou que Rafael deveria ter sido substituído logo após a posse de Chapo, sugerindo que a permanência prolongada no cargo contribuiu para a deterioração da sua conduta enquanto líder da corporação.
Apesar de reconhecer as qualidades pessoais de Bernardino Rafael, Muchanga foi categórico ao afirmar que o exercício do poder teria transformado o ex-comandante em “uma má pessoa”.
O político não poupou críticas à forma como Bernardino Rafael conduziu a sua liderança, especialmente no que diz respeito à proteção da vida humana.
Em um tom duro, Muchanga também deixou um alerta ao exonerado comandante: “Espero que ele não venha a sofrer as mesmas consequências que causou a outras pessoas, pois isso poderia ser ainda pior.”
A exoneração ocorre em meio a pressões para mudanças na liderança da PRM, com o objetivo de melhorar a atuação da corporação e responder aos desafios de segurança pública no país. A presidência ainda não anunciou quem assumirá o comando da polícia no lugar de Rafael.
A decisão do Presidente Daniel Chapo e as críticas de António Muchanga prometem intensificar o debate político em torno da reforma da PRM e das medidas necessárias para fortalecer a confiança pública na instituição.
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