Adriano Nuvunga Liberta Cidadãos Supostamente Raptados pela SERNIC em Pessene

Adriano Nuvunga Denuncia Ações do SERNIC em Pessene e Liberta Jovens Supostamente Sequestrados

Adriano Nuvunga, académico moçambicano e director do Centro para a Democracia e os Direitos Humanos, denunciou a actuação do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) no distrito de Pessene, onde dois jovens foram supostamente sequestrados sem mandato judicial.
 
Segundo Nuvunga, a acção do SERNIC viola os direitos fundamentais dos cidadãos e configura um ato de arbitrariedade e intimidação.
 
Os jovens, descritos como empreendedores locais, foram acusados de financiar manifestações. No entanto, de acordo com Nuvunga, não há provas concretas que sustentem essas acusações.
 
Ele afirmou que os agentes do SERNIC entraram na comunidade sem identificação ou mandado, realizaram disparos para intimidar os moradores e levaram os jovens à força. Um deles foi baleado no pé direito durante a intervenção policial.
 
“O SERNIC está a cometer arbitrariedades, detendo jovens sem qualquer fundamento legal. Estes têm sorte por estarem vivos, pois muitos são assassinados em circunstâncias semelhantes.
 
O que ocorreu em Pessene é um crime que deve ser denunciado tanto a nível nacional quanto internacional”, declarou Nuvunga.
 
As comunidades locais, antes tranquilas, agora vivem com medo devido às acções intimidatórias das autoridades.
 
Segundo Nuvunga, o problema é político, com ordens superiores direccionando operações que violam direitos humanos e liberdades civis.
 
Ele também ressaltou que, enquanto essas acções arbitrárias ocorrem, crimes graves continuam sem solução.
Os jovens foram libertados mediante termo de identidade e residência, mas Nuvunga enfatizou que os responsáveis pelo sequestro é que deveriam ser julgados. Ele prometeu continuar acompanhando o caso e buscar justiça para as vítimas.
 
“O SERNIC deveria estar focado em investigar crimes reais e não em aterrorizar comunidades. Amanhã continuaremos a luta para garantir que a justiça prevaleça”, concluiu. Continue lendo mais conteúdos [AQUI]

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