Polícia Nega Uso de Gás Lacrimogéneo em Residências e Promete Inquérito

 

Polícia Nega Uso de Gás Lacrimogéneo em Residências e Promete Inquérito

A Polícia da República de Moçambique (PRM) negou ter disparado gás lacrimogéneo contra residências durante as manifestações eleitorais na cidade de Maputo, mas garantiu que abrirá um inquérito para investigar o caso, caso tal fato tenha ocorrido.


As manifestações, organizadas em resposta aos resultados eleitorais, levaram a confrontos na Avenida dos Acordos de Lusaca, onde manifestantes queimaram pneus e colocaram barricadas para bloquear vias. A polícia usou gás lacrimogéneo para dispersar o grupo, especialmente após a tentativa de invasão da 6ª Esquadra, onde alguns detidos estavam sob custódia.

De acordo com o porta-voz da PRM, Leonel Muchina, o uso do gás foi necessário para proteger a unidade policial de possíveis invasões e liberar as vias públicas. No entanto, ele destacou que, caso algum gás tenha atingido residências, o ato não foi intencional. "Propomos averiguar a situação e tirar as devidas ilações para garantir que as ações policiais não afetem inocentes", afirmou.

As tensões não se limitaram a Maputo. Na Matola, um grupo de manifestantes mascarados atacou o mercado 7 de Abril, lançando pedras e paus contra policiais antes de incendiar uma instalação usada como setor policial. A polícia negou rumores de roubo de 30 armas AK-47, confirmando apenas a destruição de documentos.

Na capital, o ambiente era relativamente calmo nesta sexta-feira, com menos barricadas e uma circulação tímida de veículos. Apesar disso, algumas viaturas exibiam panfletos com mensagens de protesto, indicando que a tensão ainda persiste.

A PRM reforçou o apelo à população para evitar confrontos e respeitar os direitos dos outros cidadãos. "Nossa intenção não é confrontar os cidadãos, mas garantir a ordem e segurança pública", concluiu Muchina. Continue lendo mais [Aqui]

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