"Conselho Constitucional não vai trazer Verdade Eleitoral" afirma Dinis Tivanea

PODEMOS critica Conselho Constitucional e questiona metodologia de validação eleitoral

PODEMOS critica Conselho Constitucional e questiona metodologia de validação eleitoral

O partido PODEMOS afirmou, neste sábado, durante uma conferência de imprensa, que o trabalho do Conselho Constitucional (CC) não garantirá a verdade eleitoral no processo de validação dos resultados das eleições de 9 de Outubro.
 
Segundo o porta-voz Dinis Tivane, o recurso submetido pelo partido abrange todas as eleições — presidencial, legislativa e provincial — e contesta a metodologia usada pelo CC para a verificação dos resultados. 
 
De acordo com Tivane, o Conselho Constitucional utiliza uma comparação entre atas e editais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e dos partidos políticos para validar os resultados. "Essa metodologia falha por não ter filtros adequados. 

Pediram editais aos partidos e, se os dados coincidem com os da CNE, consideram válidos. Nós discordamos completamente desta abordagem, que não inclui uma análise técnica mais rigorosa", declarou. 
 
O porta-voz também criticou a ausência de ferramentas de perícia no processo. "Esperávamos que a presidente do CC mencionasse o uso de tecnologias especializadas, como software para leitura e validação de dados.
 
O que ouvimos foi apenas sobre informatização básica, que não resolve o problema de verificar a autenticidade e a precisão dos resultados", afirmou Tivane. 
 
O PODEMOS reforçou que a sua contestação, baseada na deliberação 105 da CNE, é abrangente e não necessita de recursos adicionais. Tivane explicou que esta deliberação trata do apuramento dos resultados de todas as eleições realizadas e que o partido considera que o Conselho Constitucional tem atuado fora das suas atribuições. 
 
"O CC é um órgão jurisdicional, responsável por verificar o cumprimento da lei e os procedimentos eleitorais. Não é sua função operacionalizar a contagem de atas e editais. Se encontrar irregularidades, deve devolvê-las à entidade competente para correcção, em vez de validar directamente", destacou o porta-voz. 
 
Tivane concluiu afirmando que, nas condições atuais, o trabalho do CC não trará transparência ou legitimidade ao processo eleitoral. Continue lendo mais [Aqui]

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