"Mamã Moçambique" critica regalias na Assembleia e cobra acção de líderes do país
Na tarde desta
quarta-feira, uma intervenção de uma telespectadora auto-intitulada "Mamã
Moçambique" chamou a atenção durante um programa de rádio, ao criticar
duramente as regalias atribuídas a deputados da Assembleia da República e a
falta de acção de líderes religiosos e políticos diante da crise no país.
Identificando-se como
Moçambique de nome e Razão como apelido, a ouvinte iniciou a conversa abordando
a questão das regalias na Assembleia da República. Segundo ela, os deputados,
enquanto funcionários públicos, deveriam limitar-se a receber salários como
qualquer outro servidor.
"Essas regalias
têm que acabar. Funcionário público não precisa de subsídio para casa, já têm
salário!", defendeu a telespectadora com firmeza.
Ela sugeriu ainda uma
reestruturação na composição da Assembleia, defendendo uma representação
equitativa de todas as províncias e partidos, para que as decisões sejam mais
inclusivas e democráticas.
A crítica de "Mamã
Moçambique" não parou por aí. Ela também questionou o papel dos grandes
líderes religiosos, advogados e outras figuras de influência. "Os pastores
estão preocupados com o domingo, com quem vai à missa, mas esquecem que os
crentes estão a sofrer. Onde está a voz deles para defender o povo?",
questionou, em um tom que ressoou indignação.
A telespectadora
finalizou o discurso propondo maior interacção entre líderes políticos e a
população. "Eles precisam ouvir o povo! Que organizem reuniões em praças
públicas para cada pessoa falar o que inquieta este país. Só assim haverá
mudanças reais", concluiu, com um apelo por transparência e participação
popular.
O impacto das palavras
de "Mamã Moçambique" foi imediato, gerando ampla discussão entre os
ouvintes e nas redes sociais. Suas declarações trouxeram à tona questões sobre
a responsabilidade dos líderes em tempos de dificuldades sociais e económicas. Continue lendo mais [Aqui]