António Muchanga apela ao Conselho Constitucional por justiça e responsabilidade
Em declarações
recentes, António Muchanga, figura destacada no cenário político moçambicano,
defendeu que os membros do Conselho Constitucional (CC) devem agir com
responsabilidade, colocando os interesses do país acima de quaisquer outros.
"Os membros do Conselho
Constitucional também são moçambicanos", afirmou, destacando que o órgão
tem um papel essencial na promoção da paz e estabilidade em Moçambique.
Muchanga enfatizou a
necessidade de o CC agir com sensibilidade ao contexto nacional, lembrando que
as decisões tomadas hoje terão impactos duradouros.
"Eles devem trazer
a verdade de Moçambique e lembrar que não estão aqui para sempre. Não vale a
pena criar situações em que vidas são constantemente perdidas em conflitos
entre manifestantes e a polícia", declarou.
O político também
apontou para a importância de um diálogo abrangente entre diferentes
instituições e líderes. "Se for necessário chamar o Conselho
Constitucional, eles devem ser convocados.
Se for o Tribunal
Supremo ou a Procuradoria, o mesmo deve ser feito", disse. Ele sugeriu a
elaboração de uma lista de pontos consensuais que orientem as decisões futuras,
contribuindo para a construção de soluções pacíficas e duradouras.
Muchanga elogiou os
recentes posicionamentos do Presidente da República e do candidato Venâncio
Mondlane, apesar de os considerar tardios. Segundo ele, as iniciativas lançadas
criam uma base para discussões mais produtivas.
"Ainda bem que o
engenheiro Venâncio provocou este movimento. Isso dará tempo para que outros
líderes partidários apresentem suas visões e contribuam para o cruzamento de
ideias", afirmou.
O discurso de Muchanga
reflete uma preocupação com a necessidade de decisões imparciais e justas por
parte do CC, para evitar que o país continue a enfrentar instabilidade. Ele
acredita que, com o envolvimento activo de todos os atores políticos, é
possível alcançar um consenso que traga paz e reconciliação ao povo
moçambicano.
A expectativa agora
recai sobre os próximos passos do Conselho Constitucional, que se encontra sob
pressão para tomar decisões que possam determinar o rumo da nação. Continue lendo mais conteúdos [Aqui]