Países Ocidentais Condenam Violência Pós-Eleitoral em Moçambique

Países Ocidentais Condenam Violência Pós-Eleitoral em Moçambique

Países Ocidentais Condenam Violência Pós-Eleitoral em Moçambique

A crise política em Moçambique, intensificada após os resultados das eleições gerais de Outubro, tem recebido atenção e condenação da comunidade internacional. 

Países como Reino Unido, Canadá, Noruega, Suíça e Estados Unidos emitiram uma declaração conjunta criticando a violência contra civis no contexto das manifestações que tomaram conta do país. 

As nações apelaram ao fim imediato dos confrontos e à busca de uma solução pacífica para o impasse político. 
 
Os protestos, liderados pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, transformaram-se em episódios de caos na cidade de Maputo. Na última quarta-feira, barricadas montadas por manifestantes paralisaram as principais vias, obrigando milhares de cidadãos a caminharem longas distâncias entre Maputo e Matola. 

Na Avenida 25 de Setembro, em frente ao Banco de Moçambique, manifestantes jogaram futebol no meio da estrada, simbolizando o controle das ruas. 
 
Entre os incidentes mais graves, destacou-se o atropelamento de um manifestante por uma viatura das Forças de Defesa e Segurança, gerando indignação e novos confrontos. 

A polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão, enquanto nos bairros periféricos, como Maxaquene e Polana Caniço, houve relatos de confrontos intensos. 
 
Segundo a Plataforma Decide, pelo menos 67 pessoas morreram desde o início das manifestações em meados de Outubro. Estabelecimentos comerciais e serviços públicos continuam a ser prejudicados pela instabilidade. 

Organizações como a União Europeia expressaram preocupação com o impacto da violência e instaram o governo e os líderes opositores a priorizarem o diálogo. 
 
A ausência de Venâncio Mondlane nas negociações convocadas pelo Presidente Filipe Nyusi agravou o cenário de incerteza. Nyusi acusou Mondlane de incitar os protestos e prometeu buscar novas formas de restabelecer a estabilidade. 

A comunidade internacional reforça o apelo para que as partes envolvidas respeitem os direitos humanos e promovam a paz. Continue lendo mais noticias [Aqui]

Fonte: Torre News

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