Na última terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, proferiu seu discurso de despedida na 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU, destacando a importância da democracia, da paz e da cooperação global em tempos de crise.
Durante o discurso, Biden enfatizou que a principal responsabilidade dos líderes é servir às necessidades do povo e defendeu que a manutenção do poder jamais deve sobrepor-se a esses princípios.
Biden, que decidiu não concorrer à reeleição, usou a oportunidade para reforçar seu compromisso com a defesa da democracia ao longo de seu mandato.
Ele destacou que o verdadeiro papel de um líder é colocar os interesses da população à frente de qualquer ambição política pessoal.
Ao abordar os conflitos globais mais urgentes, Biden apelou por um cessar-fogo imediato na guerra em Gaza, afirmando que o conflito tem causado sofrimento desnecessário tanto em Israel quanto na Faixa de Gaza.
O presidente norte-americano sublinhou que a violência prolongada não é de interesse de ninguém e que os Estados Unidos estão trabalhando para mediar um acordo de cessar-fogo duradouro.
Ele também pediu que as partes envolvidas finalizem os termos que permitam o retorno dos reféns e aliviem o sofrimento dos civis na região.
Além de Gaza, Biden reiterou o apoio inabalável dos EUA à Ucrânia, diante da invasão russa em grande escala, e reforçou a necessidade de defender os princípios estabelecidos na Carta da ONU.
Ele expressou otimismo em relação à resolução dos conflitos globais e ressaltou que a cooperação internacional é fundamental para enfrentar os desafios mais prementes da humanidade.
Entre esses desafios, Biden destacou a importância de ações globais para combater as mudanças climáticas e garantir o uso ético da inteligência artificial (IA).
Ele advertiu que o uso responsável da IA será um dos maiores testes de liderança nos próximos anos, e que os benefícios dessa tecnologia devem ser distribuídos de forma equitativa.
Citando Nelson Mandela, Biden encerrou seu discurso com uma mensagem de esperança e colaboração, afirmando que nada é impossível quando nações trabalham juntas em prol da humanidade.
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