A poucos dias do fim da campanha eleitoral para as VII Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) e IV Provinciais, a ausência de importantes figuras políticas nas actividades eleitorais tem gerado especulações.
Desde o início da campanha, em 24 de agosto, várias personalidades de destaque de Frelimo, Renamo e MDM (Movimento Democrático de Moçambique) ainda não foram vistas no “campo de batalha” político, situação que chama a atenção dos eleitores e observadores.
Um dos principais ausentes é Roque Silva Samuel, ex-Secretário-Geral da Frelimo, que foi cotado como possível sucessor de Filipe Nyusi até o fatídico dia 5 de maio, quando suas ambições se frustraram.
Desde então, Silva, que renunciou ao cargo após perder a disputa interna para Daniel Chapo, não participou de nenhum comício ou evento público, nem mesmo para apoiar a candidatura de Chapo.
A ausência de Roque é ainda mais notável diante da presença activa de históricos da Frelimo, como Joaquim Chissano e Armando Guebuza, que estão em campanha activa.
Outro ausente importante é Elias Dhlakama, irmão do falecido líder histórico da Renamo, Afonso Dhlakama.
Elias foi derrotado duas vezes por Ossufo Momade na disputa pela liderança do partido, e desde então sua presença na campanha tem sido inexistente. Deputado desde 2020, ele está em uma posição delicada, ocupando o 15º lugar na lista de Sofala, que conta com 19 assentos na Assembleia da República.
Alfredo Magumisse, outro nome importante dentro da Renamo, também não tem sido visto em actividades de campanha, após se sentir excluído na composição das listas do partido.
No MDM, a Secretária-Geral Leonor De Souza também não apareceu publicamente durante a campanha, assim como outras figuras importantes da legenda, como Luís Boavida e Sande Carmona. A ausência de De Souza, eleita para o cargo em 2022, tem levantado questionamentos sobre a liderança do partido e seu envolvimento no processo eleitoral.
Com o final da campanha se aproximando no dia 6 de Outubro, a falta de visibilidade dessas figuras pode impactar a percepção pública e o desempenho dos partidos nas urnas. Veja mais noticias AQUI
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